A minha mãe
- Juliana Machado
- 13 de set. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 11 de mar.

Ela chegou cedo, trouxe comida.
Cuidou da casa, de mim, da minha filha.
Tomei banho, minha filha recebeu o banho.
Ela cozinhou, fez suco, um bolo.
Tive companhia para as refeições, tive ajuda nos meus desafios, recebi conselhos bem-vindos.
Conversamos muito, fofocamos, ela me fez rir e refletir.
Descansou, porque ninguém é de ferro e não precisa ser, mas ficou bem perto só para ficar de olho se eu precisaria de algo mais.
Batemos papo furado, trocamos confidências, levei puxão de orelha.
Ela me antevia e fazia.
A certa altura do dia, me perguntou: já está na hora do chá?
Sim, ela instituiu uma hora do chá para nós, já que eu não posso o café, e me deu biscoitos, mesmo sabendo que eu não devia...
Ela cuidou do meu corpo, do meu coração, da minha alma e das minhas crias.
Nos preencheu e nos encantou, todos os dias.
Sua companhia é leve e acolhedora, sua simples permanência é causa de paz e suspiros.
Tudo nela vibra o amor em ação.
E, na sua ausência, ainda a sua presença...
Seria ela um anjo, uma super-heroína ou uma fantasia da minha mente?
Não. É bem melhor.
Ela é a minha mãe! ❤️
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